sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Homenagem à professora Lúcia Secron por ocasião de sua aposentadoria na PCRJ.

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
Charles Chaplin


1943, a Itália rende-se aos seus algozes na II Guerra Mundial, no entanto faltam dois anos para o seu término. Momento marcado por conflitos, interesses e dominação.

1943 , ano da escritura dos romances Éramos Seis -Maria José Dupré, Terras do Sem Fim - Jorge Amado e O Resto é silêncio - Érico Veríssimo. Ganhamos obras lindíssimas para o nosso cabedal literário.

1943, nascem Clara Nunes, Marília Pera, Gracindo Júnior, Júlio Iglesias e a professora Lúcia Secron. Inicia-se na história da educação carioca a possibilidade de um novo olhar docente.

Lúcia, avaliar 70 anos de vida, nos quais perpassam 30 de magistério é uma tarefa vencida pelo fato de ser imensurável. Mesmo assim, ousamos rabiscar algumas simples palavras, que nunca exprimirão fidedignamente a sua contribuição para a nossa sociedade.

Fomos cúmplices de sua singeleza de coração, seu sorriso, sua sapiência e essas virtudes queremos eternizar  em nossas ações, citando - te como referencial , e assim nos justificarmos para sermos desta forma.

Porque você não passou por aqui, você estará aqui para sempre. Só porque nos ensinou a saborear a vida com outro olhar, e a partir dele detectamos tantas coisas novas e boas - talvez sem saber- você impediu a formação de míopes sociais.

Parabéns, professora Lúcia! Missão dada, missão cumprida! Aqui, porém a sua missão humana não terminou e nós sabemos que felizes serão aqueles que conviverem contigo nesses momentos. Conte conosco, pois não abrimos mão da sua amizade. Você ainda é a 6ª CRE.






Em sua despedida, a professora Lúcia  nos brindou mais uma vez com sua sensibilidade e intimidade com as palavras, ela escreveu  O Cordel da Aposentadoria.














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